Neste domingo, fui ao terceiro enterro no prazo de 10
dias, pois três grandes amigos perderam entes muito próximos. O primeiro perdeu
o tio/padrinho num acidente de carro, após perder o controle do veículo e bater
numa árvore. O segundo perdeu a avó, a pessoa mais importante da vida dele. Ela
disse que não estava sentindo-se bem, deitou no colo de uma das filhas e deu o
suspiro derradeiro. O terceiro e último, meu amigo desde o berço, passou horas
procurando o pai, que havia saído antes do almoço para fazer compras. Ele só o
encontrou às 21h30, no IML. Passou mal voltando pra casa e o coração não
resistiu.
Três pessoas que não tiveram a chance de se despedir, de dar
um beijo, de abraçar forte... Três pessoas que acordaram pensando que seria só
mais um dia, não o último.
Essa é a vida, bela, intensa e compartilhável, porém, fugaz.
Os três partiram sem levar nada palpável daqui, mas deixaram
riquezas incalculáveis dentro dos meus amigos e dos demais entes queridos.
Este até poderia ser mais um texto enorme que escrevo, mas
acho que neste caso, a minha opinião/reflexão não tem valor algum pra outra
pessoa. É só uma questão de interpretar a vida. Deixo essa publicação
inacabada para que você, que dedica alguns minutos aos meus devaneios, conclua
da forma que quiser. Se refletir, aja, beije, abrace e ame! Caso
contrário, tenha um bom dia amanhã, pois será apenas mais um.
P.S.: Enquanto escrevia, essa música do síndico veio-me à
cabeça:
Nenhum dia é igual ainda que pareça. Todos nos levam um pouco consigo e, muitas vezes, não tiramos nada dele... Mas o tempo segue em frente, antes de tudo e depois até o nada!
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